
Cinco, seis, sete, oito...
quarta-feira, 6 de julho de 2011
domingo, 26 de junho de 2011
quinta-feira, 9 de junho de 2011
segunda-feira, 23 de maio de 2011
A Filha do Faraó



Foi um de seus primeiros balés, mas, com o tempo, ele ficou esquecido. Em 2000, Pierre Lacotte decidiu
remontá-lo e o Bolshoi foi a casa que recebeu a nova coreografia.
ATO I:
Cena 1: Lorde Wilson é um arqueólogo inglês. Numa expedição ao Egito, ele e seu serviçal, John Bull, são convidados para visitarem a tenda de alguns mercadores. No entanto, o local é atingido por uma tempestade de areia e, subitamente, os dois amigos se vêem no interior de uma pirâmide. Abalado, Lorde Wilson fuma ópio e adormece.
Eis que, de repente, surge uma princesa egípcia, Aspicia. Ela transforma os exploradores ingleses também em egípcios. Lorde Wilson e John Bull são, agora, Ta-Hor e Passiphonte.
Cena 2: Na floresta, Aspicia acompanha seus servos em uma caçada. Ela é atacada por um leão e Ta-Hor a salva.
Os dois se apaixonam. Neste momento, o Faraó aparece e manda prenderem o jovem por abraçar sua filha.
Cena 3: De volta ao templo, o Faraó faz um acordo para casar Aspicia com o Rei da Núbia mesmo contra a vontade da filha. Durante a cerimônia, Ta-Hor se liberta e salva a moça do matrimônio indesejado. Os dois fogem.
O Faraó e o Rei vão atrás de capturar a noiva fugitiva e o amante dela.
ATO II:
Cena 4: Ta-Hor e Aspicia escondem-se em uma cabana de pescadores à beira do Rio Nilo. Ele sai para pescar com os outros moradores e deixa Aspicia sozinha. Ela é, então, surpreendida pelo Rei da Núbia, que a ameaça caso não retorne para o reino com ele. Sem pensar duas vezes, a jovem mergulha no rio, deixando claro que prefere morrer a casar-se com ele. Quando Ta-Hor e Passiphonte voltam à cabana, o Rei os captura.
Cena 5: Aspicia chega ao fundo do mar, lugar de confluência de vários rios que dançam para ela.
Ela também encontra o Deus do Nilo, que a permite voltar à terra para encontrar o seu amado.
ATO III:
Os pescadores encontram a princesa na beira do rio, justo quando Ta-Hor está prestes a ser condenado à morte sob a acusação de ter provocado a morte de Aspicia. A jovem culpa o Rei da Núbia por sua tentativa de suicídio e implora a seu pai para que Ta-Hor seja libertado. Ao ter o pedido negado, ela tenta se suicidar mais uma vez.
Para impedir o feito, o Faraó volta atrás e finalmente abençoa a união do casal.
Neste momento, Lorde Wilson acorda ao lado do sarcófago de Aspicia e percebe que todas as emoções vividas no Egito Antigo não passaram de um sonho.
Curiosidades
A Filha do Faraó fez grande sucesso na Rússia pelo menos até cinqüenta anos depois de sua estréia em 1862.
Foi um dos primeiros balés de repertório de Petipa. No entanto, apesar disso, ele foi retirado dos repertórios por determinação do governo soviético, que, aparentemente, não gostava de um subtema do balé: o poder autocrático dos faraós.
A encenação conta com algumas participações pitorescas, como a de um macaco e de uma cobra gigante.
Quando George Balanchine ainda estudava na escola do Teatro Mariinsky, ele foi o responsável pela
interpretação do macaquinho.
Em 2003, A Filha do Faraó foi finalmente levado aos palcos do Ballet Bolshoi 141 anos após sua estréia no Ballet Kirov. A suntuosidade é a principal marca dessa nova produção. Há variadas trocas de cenários, muitíssimos figurantes
e um guarda-roupa invejável para a personagem Aspicia, que troca de figurino umas seis, sete vezes durante todo o espetáculo. O enredo em alguns momentos lembra de leve La Bayadère, mas está longe de ter a densidade dramática deste. A música influi muito para isso. O compositor Cesar Pugni (também autor das melodias de La Esmeralda e Diana e Acteon) não tem a genialidade de Minkus. Este carrega em sua partitura toda a emoção das cenas.
O mesmo não acontece com a de Pugni. Com isso, as cenas parecem puro pastiche.
No entanto, talvez A Filha do Faraó deva ser visto com outros olhos. Ao invés da dramaticidade, priorizou-se as coreografias, ricas e bem montadas para cada cena do enredo. Lacotte caprichou nesse aspecto.
sexta-feira, 20 de maio de 2011
Quem tem melhor forma: Bailarinos ou nadadores?
Quem você pensa que tem melhor forma física dançarinos de ballet ou nadadoresinternacionais?
Um estudo realizado na Universidade de Hertfordshire, na Inglaterra, comparou a forma física de dançarinos e dançarinas da Royal Ballet e da English National Ballet School com um cardume de nadadores da British National e da International Swimmers, incluindo atletas olímpicos.
Os resultados serão anunciados dia 23, mas eu vou estragar esse filme para você e contar agora mesmo: Dançarinos de balé são fisicamente mais preparados.
Das dez medidas mais importantes empregados os dançarinos mostraram notas maiores em sete, quando se leva em conta o tamanho do corpo. Dançarinos de balé eram 25% mais fortes na força da mão, por exemplo.
Os pesquisadores comentam que as diferenças nos esportes em treinamento e recuperação de ferimentos têm um papel significativo em termos de desempenho. [Scientific Blogging]
quarta-feira, 18 de maio de 2011
3ª Mostra Sérgio Nunes de Artes Cênicas - Ourinhos - SP
Em sua terceira edição, a Mostra Sérgio Nunes novamente privilegia a participação de grupos que se dedicam à pesquisa teatral. Com espetáculos para adultos e crianças, a programação mantém a diversidade de propostas, característica que vem orientando as ações da Secretaria Municipal de Cultura em 2011.
Algumas produções remetem diretamente ao universo popular. É o caso dos espetáculos ‘Um dia ouvi a Lua’, que faz a abertura da Mostra, e ‘Rosa de Cabriúna’, ambos escritos pelo dramaturgo Luis Alberto de Abreu. De volta a Ourinhos, a Cia. Forrobodó reafirma seu compromisso com o teatro de rua e apresenta o espetáculo ‘É poesia popular’, inspirado no cordel ‘A chega de Lampião no céu’, de José Pacheco.
A forte geada que atingiu o Paraná em 1975, com efeitos também na região de Ourinhos, episódio conhecido como ‘Geada Negra’, serviu de inspiração para o espetáculo ‘Café quente em noite fria ou Ensaio sobre a Lenda do Ouro Verde’, montagem do Grupo Caos & Acaso, da cidade de Londrina.
‘Palhaços’ é outro destaque da programação. Um dos mais conhecidos textos do dramaturgo Timotchenko Whebi, será apresentado na versão produzida por atores que participam da prestigiada companhia Folias. Outro espetáculo, ‘O que fazer com o que Kafka fez com a agente’, baseado no conto homônimo de Jair Ferreira dos Santos, discute a capacidade de influência da literatura na vida de uma pessoa. Fechando a programação da Mostra, a Cia. Fractal apresenta ‘A Revolução dos Bichos’, adaptação para crianças do livro do escritor inglês George Orwell.
Palhaços é outro destaque da programação. |